Mãe perde guarda de sua filha por conta de ritual no candomblé; parte da família é evangélica

Polícia alega que parte das denúncias veio da família da jovem

Mãe perde guarda de sua filha por conta de ritual no candomblé

O local do ritual foi em Araçatuba interior de São Paulo, a jovem possui 12 anos e presenciou um ritual de iniciação para a religião. Tal ato há envolvimento de raspar a cabeça.

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Não somente o tal ato de raspar a cabeça, releva o conselho tutelar que foram inúmeras denúncias feitas contendo maus tratos e até abuso sexual. Mas o intrigante da denúncia envolvendo a jovem é que um dos familiares responsáveis pela ligação seria avó da menina de 12 anos ser evangélica.

Em apuração a princípio trata-se de intolerância religiosa, tudo ocorreu no dia 23 do mês passado quando na delegacia de polícia foi recebida por uma denúncia anonima dizendo que no terreiro de Araçatuba iria ocorrer um ritual onde uma jovem sofreria abusos sexuais e maus tratos.

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A jovem em seu depoimento na delegacia afirmou que estava sim participando de um ritual e não poderia sair do local, mas não estava sofrendo nenhum tipo de abuso sexual. Por sua vez sua mãe trabalha como manicure e confirmou o depoimento de sua filha “ela não poderia sair do local”.

Ambas foram para o exame de corpo de delito, não foi encontrado nenhum tipo de lesão corporal ou hematomas a menina só estaria de cabeça raspada. O ritual se denomina como “feitura”, nele a pessoa que está adentrando na religião deve ser purificar e após raspar a cabeça fica reclusa no terreiro por 21 dias. O ato de raspar a cabeça e sagrado que trará o símbolo de toda a passagem do ritual.

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Escrito por Melissa Lopes

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