Violencia contra mulher aumentou na China devido a quarentena do novo coronavírus.
A principal recomendação para prevenir a propagação do novo covid-19, infecção respiratória causada pelo coronavírus, é a quarentena. Essa medida tem se mostrado eficaz em diversos países do mundo, pois o objetivo dela é evitar o contato de pessoas infectadas com pessoas saudáveis . Porém na China, essa medida teve um efeito muito negativo, gerando conseqüências , o aumento do numero de casos de violência doméstica contra a mulher.
De acordo com uma ativista chinesa Guo Jing, desde que as pessoas entraram na medida restritiva da quarentena e começaram a passar mais tempo em suas casas para prevenir a contaminação, mulheres tem noticiado cada vez mais casos de violência que sofreram ou presenciaram. Feng Yuan, da ONG de defesa a mulher, contou que sua organização triplicou o numero de consultas fornecidas as vitimas, antes da quarentena entrar em rigor.
Foi feito um relato pela família da ativista Xiao Li nas redes sociais chinesa, a qual vive na província de Henan, e segundo eles, ela havia sido agredida pelo ex marido. Na vila em que vivia, não há nenhum comercio aberto, e o transporte publico foi proibido de circular, proporcionando a maior facilidade realizado por ele. Ela e seus filhos chegaram a passar fome.
Felizmente Xiao Li eventualmente conseguiu uma permissão para retirar a sua família da vila em que estavam vivendo, mantendo assim, distancia do seu agressor. Mas é claro que foi bem difícil a polícia conceder a mudança, devido a quarentena da nova pandemia.